"Enquanto não tornares o inconsciente consciente, ele continuará a comandar a tua vida e tu chamar-lhe-ás destino."
- Carl Jung
Há momentos em que sentimos que algo nos bloqueia, mas não conseguimos identificar o quê. Pode ser uma resistência interna subtil, uma autossabotagem silenciosa, ou até mesmo uma sensação constante de que estamos a repetir os mesmos erros sem saber muito bem o porquê.
A isto chamamos bloqueios internos. E o Eneagrama é uma ferramenta poderosa para os identificar e começar a libertar.
Padrões inconscientes e o tipo de personalidade
Cada tipo de personalidade do Eneagrama desenvolve, ao longo da vida, formas específicas de se proteger emocionalmente. Estes mecanismos, embora úteis em momentos de sobrevivência emocional, tornam-se padrões inconscientes e, muitas vezes, fontes de bloqueio crónico.
O tipo 1, por exemplo, pode sentir-se constantemente bloqueado pela necessidade de perfeição. O tipo 6, pela desconfiança nas próprias decisões. O tipo 9, pelo desejo de evitar conflitos a todo o custo. Estes padrões não são defeitos. São estratégias emocionais que nasceram do melhor que sabias fazer naquela fase da tua vida. O problema? Hoje estão na resposta automática… e talvez já não te sirvam.
Exemplos concretos por tipo (padrões defensivos)
Tipo 1: A necessidade de fazer tudo “bem” pode levar à paralisia na tomada de decisões.
Tipo 2: Estás sempre disponível para os outros, mas quando precisas de ajuda… calas-te. Pedir parece-te fraqueza.
Tipo 3: Mesmo quando recebes elogios, sentes que “nunca chega”? A busca constante por sucesso pode esconder um medo de não seres suficiente — e de só valeres pelo que conquistas.
Tipo 4: Conectas-te tão profundamente à dor que sair dela parece perder quem és.
Tipo 5: Tens clareza, tens ideias… mas ficas parado(a). Como se faltasse energia ou confiança para agir.
Tipo 6: A dúvida crónica pode levar-te a perguntar tudo aos outros — menos a ti próprio(a).
Tipo 7: Foges do que te magoa com planos, ideias e distrações… mas há dores que precisam de ser atravessadas.
Tipo 8: Mostras força, mas escondes fragilidade. E isso pode afastar quem mais quer estar perto.
Tipo 9: Já disseste “tanto faz” tantas vezes que já nem sabes o que queres? Esse apagar de desejos pode estar a gerar uma frustração silenciosa.
Como começar a desbloquear – primeiro passo
Chega um momento em que percebes: já não queres apenas funcionar… queres sentir-te livre por dentro. E essa mudança começa em ti.
O primeiro passo é a auto-observação consciente — aliás, este é também um dos pilares fundamentais da resiliência emocional. O segundo é reconhecer que tu não és os teus padrões, és quem os pode transformar.
A neuroplasticidade comportamental mostra-nos que o cérebro se reorganiza com base na atenção repetida e na intenção emocional. Ou seja: quando começas a notar os teus bloqueios com curiosidade (não com crítica), abres espaço para novas formas de estar.
Por exemplo, se és um tipo 9 e reparas que evitas conflitos dizendo “está tudo bem” quando não está… a simples consciência já é um início de desbloqueio. A partir daí, podes escolher expressar-te, mesmo que de forma imperfeita. Isso é resiliência em ação. Não perfeita, mas verdadeira. Cada pequena escolha de presença é uma libertação.
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